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01/10/2014

Centro de Artes, Teatro e Cinema na China cria conexão entre o espaço interno e externo

Com o Phoenix Valley, a cidade de Wujin revitalizou e definiu uma nova centralidade cultural na nova e efervescente cidade na Província de Jiangsu, na China.

O projeto Phoenix Valley é um Centro de Artes, Teatro e Cinema fundado e gerido pelo governo. Fruto de um concurso de 2009, o objetivo era um zoneamento restrito para o terreno, o que direcionava todos os projetistas a desviar um canal axial numa curva em frente à um edifício de planta retangular e deixar aberta a opção de uma praça frontal ou lateral.

Os arquitetos do studio505 romperam com este zoneamento e propuseram que o canal fosse incorporado para dentro do terreno, se tornando o elemento ativo que marcava o vale de uma massa de montanhas verdes. Este gesto criou um espaço de pátio interno protegido, um espaço de estar interno mas também externo, abrigado de ruas movimentadas, permitindo este espaço público se conectar aos acessos de todas as partes do Centro a partir do Vale.

O edifício compreende uma série de programas integrados mas operados de maneira independente de 4 cinemas, um teatro de 1000 assentos com capacidade para óperas chinesas e grandes performances digitais, uma galeria de arte flexível de cinco pavimentos, um centro de aprendizado jovem para 4000 alunos, um salão de esportes e dança, além de instalações comerciais, café e alimentação, um playground infantil e belos jardins.

O amplo e complementar mix de programas foi cuidadosamente pensando e inserido para formar o edifício através de um processo de ocupação, de habitação de todos os espaços que foram criados da simples e poderosa forma geológica de todo o complexo.

O projeto é compreensivo. Isso compreende tecnologia de telhados verdes, placas fotovoltaicas e painéis solares, iluminação LED e sofisticados sistemas de gestão de águas, incluindo canais de troca de calor através e por baixo do edifício. O projeto alcançou a certificação de no máximo 3 estrelas disponíveis na classificação chinesa, o que equivale a uma certificação LEED Gold, por exemplo.

A totalidade da cobertura do projeto é coberta de vegetação para seguir os padrões da fachada, com espécies que criam uma variedade de floração sazonal que se estende nas paredes verdes da fachada. Essa cobertura vegetal significa benefícios em termos de isolamento, recolhimento e filtragem de águas além da redução do efeito de ilhas de calor. O projeto reforçou o sentimento de reformulação do entorno, aumentando o valor dos imóveis próximos, além de criar um premiado centro para a comunidade local.

Veja mais imagens do projeto no link abaixo.

goo.gl/LKrrR4

Fonte: Archdaily