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29/11/2018

Número de empregos na construção cresce entre agosto e setembro

Pesquisa aponta que foram realizadas 15.162 contratações no setor. Desconsiderando efeitos sazonais, alta no nível de empregos foi de 0,15% na comparação com agosto

O levantamento mensal de empregos na construção registrou alta de 0,64% no número de vagas entre agosto e setembro. A pesquisa é realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego, a construção civil brasileira.

Os dados divulgados pelo Sinduscon-SP e pela FGV apontam que, em setembro, foram realizadas 15.162 contratações no setor, resultando em um estoque de 2.375.409 trabalhadores. Ao se desconsiderar os efeitos sazonais, o emprego cresceu 0,15% com relação a agosto (3.386 contratações).

Em contrapartida, na comparação com o mesmo período do ano passado, 1.952 vagas de emprego foram fechadas no setor, o que representa uma queda percentual de 0,08%.

De acordo com o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, “embora o emprego na construção tenha se elevado nos últimos meses, na média do acumulado deste ano contra o mesmo período do ano anterior ele ainda mostra queda”.

Apesar disso, esta retração é proporcionalmente bem menor do que nos anos anteriores. “Isto parece indicar uma proximidade maior do fim da crise. Em função do aumento das vendas e lançamentos imobiliários, esperamos que em 2019 uma retomada mais consistente do emprego no setor”, comenta o presidente.

A pesquisa observou ainda que quase todos os segmentos tiveram alta em setembro, com destaque para Engenharia e Arquitetura (1,32%), Obras de instalação (1,08%) e Infraestrutura (0,78%). A única exceção foi Incorporação de imóveis que variou -0,08%.

Na análise dos últimos 12 meses, Engenharia e Arquitetura e Obras de instalação foram os únicos segmentos que apresentaram altas, com 6,06% e 4,76%, respectivamente. Já os setores de Obras de acabamento (-3,01%), Imobiliário (-2,12%) e Incorporação de imóveis (-2,14%) tiveram as maiores quedas.

Fonte: AECWeb